segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sinais ... mais sinais.

Já aqui tinha referido  o sinal preocupante que constituía a instabilidade da economia europeia que a crise das dívidas soberanas veio agravar e da qual nenhuma economia, mesmo a Alema, parece estar imune. Muito do desenvolvimento conseguido na Europa não foi sustentado de forma equilibrada e sólida e a bomba acabou por rebentar. O problema aí está. Os grandes bancos e os grandes grupos financeiro permitiram-se a este jogo na expectativa de lucros avultados e do crédito fácil. Pois...aí está. Desta feita chegou agora a vez da França dar inicio a um processo de adaptação económico e financeiro para equilibrar as suas contas. É a partir do recuo das estimativas de crescimento económico e com o propósito de preservar a avaliação máxima da dívida soberana que o Governo francês quer pôr em marcha um novo pacote de austeridade. Já vimos esse filme. E a fórmula utilizada também. Passa por aumentar o IVA, reformulação do sistema de pensões, congelamento” dos escalões de IRS e do Imposto de Solidariedade sobre Fortunas (ISF). Na minha ignorância, não me canso de repetir o que Einstein dizia sobre estas políticas erradas. "Com as mesmas políticas, com as mesmas pessoas ... os resultados serão obviamente iguais". O que se está a fazer por aqui (na Europa) é remediar. Vejamos os grandes sinais da nossa história contemporânea nos últimos cem anos. Ttalvez desde a Primeira Guerra Mundial. Reparem que todas elas foram precedidas por períodos reformistas, deste género, com medias avulso que em nada vieram alterar o rumo dos acontecimentos e a ditar a alteração do rumo da história infelizmente com perdas significativas em pessoas e bens. Darwin afirmava que não há progresso por saltos. Parece inevitável que teremos que sofrer, e muito, até alcançar um novo estágio de desenvolvimento, que espero eu seja mais justo e equilibrado na defesa dos ideais democráticos e humanos.

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