Estão em Portugal, a mando da Comissão Europeia, um conjunto de técnicos cuja missão é proceder à avaliação do processo de ajuda externa a Portugal, com instruções para não comentarem
o programa de ajuda internacional a Portugal.
É óbvio que não vou advogar que estas conversações sejam feitas na praça pública. Compreendo que haja necessidade a um natural recato nestas coisas que caso contrário poderiam comprometer as negociações em curso. Não é isso. O problema parece-me ser mais grave do que isso. Dá ideia do calem-se por favor. Silêncio ... mas não podemos exagerar. A causa, a meu ver, podem ter a certeza, que não é a questão de deixar ou não de informar os cidadãos sobre os assuntos em discussão, do natural conhecimento que as pessoas devem ter sobre os assuntos que lhe dizem respeito, do necessário debate. Não. A questão é, como sempre, os mercados. Os mercados de momento marcam os ditames de como a soberania dos povos pode ou não ser exercida. Ditam como vai ou não processar-se as "ajudas", controlam os apoios ... eu sei lá que mais.Caluda. Não vão com isso os juros da dívida aumentar outra vez, como se alguma vez tivessem parado ou sequer estabilizado. O povo já não mais ordena e a democracia não é isso!
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