Em Junho deste ano estavam inscritos nos centros de emprego 44 mil
licenciados. Desses, a maioria eram mulheres do Norte do País, segundo o
relatório publicado recentemente pelo Ministério da Educação
e Ciência. O maior número de desempregados é da área de ciências
empresariais, porém as áreas que apresentam uma maior taxa de desemprego
são as de ciências sociais e informação e jornalismo.
Mesmo assim é paradoxal que um país que tem tão poucos licenciados desperdice desta
forma pessoas especializadas que estudaram anos a fio.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a
economia portuguesa terminou 2010 com 63.800 licenciados no desemprego.
O número representa uma subida de 16% face ao ano anterior e 10,6% do
total de desempregados no país - de acordo com o INE, Portugal terminou
o ano passado com 602.600 pessoas no desemprego. Mais: o aumento do ano
passado interrompeu uma tímida recuperação verificada em 2008 e 2009 -
anos em que o desemprego entre os diplomados recuou.

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