Cavaco Silva, Presidente da República, assumiu que Portugal tem
“uma forte esperança” numa avaliação positiva da ‘troika’ à aplicação do
pacote de ajuda externa. Cavaco Silva, que falou após visitar a sede da
Nokia Siemens, em Helsínquia, Finlândia, destacou também o acordo de
concertação social, o qual é “ambicionado” por outros países da Europa.
Primeiro: só os fracos de espírito poderão estar satisfeitos com a tal "nota positiva da troika". Isto seria a última coisa a preocupar um chefe de estado, ainda por cima professor de economia. Isto porque o nosso desempenho é de tal forma desprezível e negligente que nada do que se diz por aí terá sentido face valor ao crescente com o desemprego, com a diminuição de riqueza e da destruição do nosso aparelho produtivo. Isto não é contentamento para ninguém assim como não foi contentamento para os gregos que de tranche em tranche vão adiando o inevitável.
Segundo: a Nokia prepara-se para reduzir 4000 postos de trabalho dos quais certamente alguns em Portugal. As grandes multi nacionais estão-se nas tintas para as intenções do presidente, pelo que a sua visita às instalações da empresa ainda se torna mais triste e deplorável. É obviamente constrangedor ver Cavaco Silva com este género de discurso, sobretudo fora de casa.
Por último, o tal acordo de concertação social.... invejável para alguns. Trata-se talvez do maior embuste da nossa democracia: uma central sindical vendida ao governo e patronato numa clara traição dos interesses dos trabalhadores.
Pelo que fora previamente mencionado na disciplina tal, com a presença da Excelentíssima Doutora e Docente cujo dito nome se encontrará vivido na mente daqueles que estiveram contextualizados por a sua ausência não ser notada na respectiva sala em que tais palavras sábias foram proferidas, se lembraram do seguinte ou parecido: "Em Portugal vive-se uma democracia de fachada com fascistas dissimulados"
ResponderEliminarPara um humor inteligente barra corrosivo.
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