Sobre a inutilidade da entrevista do Primeiro-Ministro à SIC na semana passada, apenas gostaria de referir o facto de Passos Coelho não ter tido uma ideia inovadora, que o governo não tem uma estratégia definida para o futuro, uma palavra de alento, uma novidade. Não teve nada de nada..... Foi uma entrevista onde o entrevistador procurava, avidamente, mostrar serviço, na ânsia de conseguir o impossível, aquilo que o PM não tem: uma ideia para o futuro. Limitou-se a falar da crise e não houve uma palavra de alento para o povo que sofre com as agruras da austeridade. Aliás, a austeridade parece que vive por si só. Tornou-se um desígnio nacional, isto para justificar o tal passo a trás para depois dar dois à frente, esquecendo-se que a trás temos um precipício e que a queda parece, a cada momento que passa, mais inevitável. Refém da dupla Merkel/Sarkozy, a quem idolatra a ponto de se lhe ajoelhar mendigando alguns créditos, PC mostra que está vivo, que respira e vai cumprindo calendário até à estucada final. Mais, entre estas futilidades e banalidades foi avisando que se houver uma conjuntura internacional desfavorável é bem possível que aí venha mais austeridade. Aqui está uma vez mais a tão propalada austeridade. É muito mais fácil aplicar impostos. Dá menos trabalho Se algum mérito teve esta entrevista sensaborona, foi o de avisar para o óbvio. Preparar os Portugueses. Pró ano há mais....
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