segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Semântica ...

Excedente sim, «almofadas» não, diz Passos Coelho....

O primeiro-ministro revelou numa entrevista ao Público a existência de um excedente de 2 mil milhões de euros, mas reforçou, este domingo, no Porto, que não há almofadas.
Pedro Passos Coelho reafirmou que esse excedente vai ser injectado na economia, devido à transferência dos fundos de pensões da banca para o Estado este ano.
«Não há folgas, nem almofadas», afirmou, sublinhando que o esforço de consolidação das contas públicas em 2012 já não contará com esta medida extraordinária.
«Não poderemos para o próximo ano utilizar fundos de pensões ou outras medidas excepcionais» para corrigir o défice, reforçou.
Afinal José Seguro, para citar apenas um, tinha razão. Havia folga suficiente para poupar os cortes dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos ou suportar o IVA da restauração. Ao fazê-lo desta forma deliberada, PC voltou a faltar à verdade. Ele tinha perfeita consciência de que ao fazer o orçamento para o próximo ano isto deveria acontecer. Esta negociata dos fundos de pensões deveria há muito estar agendada. É pois apenas uma questão de semântica...

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