“Não é preciso ser economista para ver que o que temos pela frente é um
panorama para 2012 e 2013 de aprofundamento de uma recessão que deixará
o país perante problemas não resolvidos, que a austeridade promete
resolver.
A austeridade deixará Portugal em piores condições para enfrentar os
problemas da dívida e do défice, para não falar nos problemas novos que
cria.
Há ainda a possibilidade de um país da UE, como a Itália, entrar em
incumprimento, desencadeando uma série de incumprimentos sucessivos, e
isso é, paulatinamente, o euro a desagregar-se, o projecto europeu a
desagregar-se, ou pelo menos a transformar-se, ficando apenas um pequeno
núcleo de países no euro e um número maior de países a regressar a
moeda nacionais.
As sociedades quando estão assustadas, sem
confiança no futuro, tendem a viver os dramas de uma forma
individualizada. Castro Caldas, Professor Universitário da UC.
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