quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cameron ...

Nada de novo. Talvez, o facto do excesso de protagonismo de Merkel e Sarkozy ter desplotado o ressentimento de outros leaders europeus que acusando uma menor atenção logo vieram a terreiro dizer que não aceitam resoluções que não passem pelo escurtínio dos outros estados membros. Destaque para Cameron e para Inglaterra que não estando na zona euro, não deixam de fazer parte da União Europeia, e por isso mesmo, não querem ver a sua opinião relegada para segundo plano. É conhecido o jogo e a habilidade da Inglaterra de escolher pelo melhor de dois mundos. Isto não é excepção. O desnorte a que chegou a União Europeia faz alimentar assim o aparecimento de falsos protagonismos, interesses próprios, mesquinhas razões. Os estragos são a meu ver irreversíveis e o superar desta crise vai deixar sequelas profundas. Só uma ateração profunda das políticas europeias e uma liderança forte e esclarecida poderá liderar os povos à verdadeira liberdade, sem  qualquer constrangimento financeiro e económico. É com perplexidade que aguardo os desenvolvimentos que irão conduzir a cimeira destes dias.

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