A troika sugeriu que os vencimentos dos privados baixassem, a exemplo do que aconteceu também no funcionalismo público. Pois bem, Passos Coelho veio logo referir, em termos moderados e respeitosos, não fosse ferir susceptibilidades do sr. troika, que talvez não fosse necessário... não era oportuno. Pois o que eles escondem é que uma baixa salarial dos privados, para além de não ter impacto no deficit importaria numa quebra acentuada de receitas na ordem dos 1,7% do PIB. Será que não vêem que quanto menos as pessoas receberem menos o Estado embolsa por via da colecta de impostos. E o Sócrates é que tirou (alegadamente) o curso a um domingo. Deixo aqui uma referência elogiosa para Jerónimo Martins que sobre o assunto afirmou que " eu é que sei o que é o melhor para a gestão dos meus negócios. Devemos pensar pela nossa cabeça e não pela troika".

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