"Se a Europa não muda, terá de haver uma revolução", diz Mário Soares, numa entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal i, a propósito do livro que o antigo Presidente e primeiro-ministro português vai lançar na quarta-feira.
Soares tem igualmente "alguma esperança" numa "revolução pacífica" e na
"ruptura profunda" na organização da Europa que, para subsistir ", não
pode deixar de ser uma federação democrática". "É verdade que estão a
nomear primeiros-ministros não eleitos. É grave. Digamos que foi em
casos de emergência. Mas vão ter, queiram ou não, de mudar", argumenta o
político que ajudou a negociar a entrada de Portugal na então
Comunidade Económica Europeia. "Se não mudam, vai ser terrível. Não só
para nós como para o resto do mundo. E não sabemos onde podemos parar.
Se for assim, terá de haver uma revolução."
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