terça-feira, 15 de novembro de 2011

1870...

Este é o primeiro paragrafo dum manuscrito de 1870 intitulado "ao Paiz e ao Parlamento" por António Dias Pedrosa. Reparem na actualidade destas palavras. Reparem como durante estes anos todos não conseguimos ultrapassar estas barreiras culturais que fazem de nós um dos países mais atrasados da Europa. E porque dirão? A resposta é óbvia. Aponto o dedo a todos aqueles que ao longo destes anos todos têm gerido os nossos destinos colectivos sem olhar ao interesse colectivo. Aqueles cuja preocupação fundamental é o proveito pessoal. Atrever-me-ia a recordar as afirmações do fim-de-semana do bastonário da Ordem dos Advogados a propósito da acusação de tráfego de influências no Parlamento. Procurem nas declarações de interesses dos nossos políticos e vejam quando ganhavam no início da sua carreira política e agora. Como é que conseguiram acumular tantas riquezas? O Presidente da Comissão de Ética do Parlamento tem matéria de sobra para começar a trabalhar. Mendes Bota parece que não entendeu o desafio ... e como é da praxe devolveu-o ao Bastonário: ele que diga nomes. Pois bem, não será difícil conseguir cruzar informações com o fisco e tirar conclusões... suponho eu.

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