Não vou repetir aquilo que vamos sabendo a conta a gotas sobre o que nos espera no próximo ano. Não vou repetir os contornos cinzentos do Orçamento. O enfadonho dos seus números. É um mau Orçamento. Já está tudo está esclarecido. A fórmula é antiga e usada vezes sem contas, desde os últimos anos. Abordar o problema das nossas finanças sob o ponto de vista das receitas e não da despesa é mais fácil. Desde 1975 que temos vindo a ser confrontados com o facto de ter que sucessivamente pagar a crise, apertando o cinto. Em contrapartida, verificamos uma classe dirigente a engordar com mordomias... vantagens ... regalias.
O Serviço Nacional de Saúde já nem se nota, a Educação tendencialmente gratuita vai definhando e o direito constitucional à habitação um luxo.
O que é feito dos responsáveis por estas medidas que levaram o país ao caos? Onde estão aqueles que em nome do povo geriram os destinos da Nação, durante anos a fio, conduzindo-a a esta lamentável situação de ter que estar de joelhos a pedir esmola. À mercê do capital estrangeiro.
Eu até sei... todos os conhecemos. Podemos apontá-los a dedo. Uns fugiram para o el dourado Europeu, outros ainda pairam por aí como Administradores/Presidentes/Directores. E pasmem-se, continuam a dar lições de moral ao povo e a preconizar mais sacrifícios para sair da crise e a amedrontar o povo com o FMI.
E nós assistimos a tudo isto, sem um queixume, sem um acto de revolta ou indignação!
Em nome dos seus caprichos eleitoralistas e clientelas políticas tudo era possível ... e agora com as mãos nos bolsos, assobiam para o ar.
O nosso Estado está a gordo e continua a sugar as nossas energias e recursos até à exaustão. É preciso sustentar toda essa máquina de Parcerias Público Privadas, Governos Civis, Fundações e Institutos, Empresas Municipais ... eu sei lá!
Deveria haver mais coragem política e denunciar exageros. Devíamos exigir que fossem repensados entre outros: a estrutura do Estado, podemos mencionar talvez reduzir o número de ministérios e secretarias de Estado, talvez rever a configuração geopolítica portuguesa e reavaliar o papel de muitas freguesias por esse país fora, o número de deputados ao nível mínimo permitido pela Constituição e muito mais.. reduzir as mordomias, as pensões milionárias, a acumulação de pensões, a acumulações de cargos remunerados, enfim... parar de uma vez por todas com os desvarios de gestores de pacotilha e anos sucessivos de má gestão.
Parece que na elaboração deste OE, a questão era saber se o IVA do leite com chocolate deveria ou não subir, se as fraldas para os bebés seriam um luxo, se a pasta dentífrica um extra desnecessário ou mesmo dispensável.
O deve e haver da actualidade nacional ... um espaço de encontro e debate de ideias.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Leite com chocolate
Não vou repetir aquilo que vamos sabendo a conta a gotas sobre o que nos espera no próximo ano. Não vou repetir os contornos cinzentos do Orçamento. O enfadonho dos seus números. É um mau Orçamento. Já está tudo está esclarecido. A fórmula é antiga e usada vezes sem contas, desde os últimos anos. Abordar o problema das nossas finanças sob o ponto de vista das receitas e não da despesa é mais fácil. Desde 1975 que temos vindo a ser confrontados com o facto de ter que sucessivamente pagar a crise, apertando o cinto. Em contrapartida, verificamos uma classe dirigente a engordar com mordomias... vantagens ... regalias.
O Serviço Nacional de Saúde já nem se nota, a Educação tendencialmente gratuita vai definhando e o direito constitucional à habitação um luxo.
O que é feito dos responsáveis por estas medidas que levaram o país ao caos? Onde estão aqueles que em nome do povo geriram os destinos da Nação, durante anos a fio, conduzindo-a a esta lamentável situação de ter que estar de joelhos a pedir esmola. À mercê do capital estrangeiro.
Eu até sei... todos os conhecemos. Podemos apontá-los a dedo. Uns fugiram para o el dourado Europeu, outros ainda pairam por aí como Administradores/Presidentes/Directores. E pasmem-se, continuam a dar lições de moral ao povo e a preconizar mais sacrifícios para sair da crise e a amedrontar o povo com o FMI.
E nós assistimos a tudo isto, sem um queixume, sem um acto de revolta ou indignação!
Em nome dos seus caprichos eleitoralistas e clientelas políticas tudo era possível ... e agora com as mãos nos bolsos, assobiam para o ar.
O nosso Estado está a gordo e continua a sugar as nossas energias e recursos até à exaustão. É preciso sustentar toda essa máquina de Parcerias Público Privadas, Governos Civis, Fundações e Institutos, Empresas Municipais ... eu sei lá!
Deveria haver mais coragem política e denunciar exageros. Devíamos exigir que fossem repensados entre outros: a estrutura do Estado, podemos mencionar talvez reduzir o número de ministérios e secretarias de Estado, talvez rever a configuração geopolítica portuguesa e reavaliar o papel de muitas freguesias por esse país fora, o número de deputados ao nível mínimo permitido pela Constituição e muito mais.. reduzir as mordomias, as pensões milionárias, a acumulação de pensões, a acumulações de cargos remunerados, enfim... parar de uma vez por todas com os desvarios de gestores de pacotilha e anos sucessivos de má gestão.
Parece que na elaboração deste OE, a questão era saber se o IVA do leite com chocolate deveria ou não subir, se as fraldas para os bebés seriam um luxo, se a pasta dentífrica um extra desnecessário ou mesmo dispensável.
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